segunda-feira, 21 de março de 2011




21 de Março, o mês devora os dias na dissonância do ano corrente. A vida, a vida é sem dúvida algo que poucos sabem definir, viver ou até pronunciar. Viver é sentar-me, apreciar o que me é dado e a partir dai, construir os próprios sonhos, ainda que sejam só sonhos devem ser vividos como se fosse a última presença da vida em nós. "As prioridades mudam", o sol não é mais o mesmo, e viver é a prioridade máxima, absurdo ou não a vida é curta, pelo menos para alguns. Se hoje fosse o último dia da minha vida, queria apenas ver o sol, as árvores em agitação, e o vento a soprar como se magia espalhasse, queria ser apenas mais uma vez o "eu", o "eu" na vida, porque os sonhos são sonhos, mas só são perfeitos quando estamos vivos. A partir daqui, a caminhada é só minha, os passos são os mesmos mas a vontade é outra, o corpo é ténue e reside apenas na fragilidade de uma alma perdida, perdida algures na perdição que perdeu na vida que é uma perca de tempo em algumas circunstâncias.

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