quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Escolhas do tempo...


... o quarto está escuro, a música deambula pelas extremidades gélidas do quarto, lá atrás a cama está feita, espera o precioso sono do alguém...la fora a chuva enluta a viagem, solta-se o ruído incauto na madrugada sombria, um aperto no coração é sentido, bate, não é mais do mesmo. Contínuo a escrita, solto uma palavra por entre as articulações mortas da insistência sombria, dou mais da mesma, apago, o verso já estava escrito. Morri, são dois passos, um espelho, partiu-se. Morreu do certo.....foi o fim. Volto ao princípio, está escuro na mesma, a música deambula como outrora, a cama está feita, espera o precioso sono do alguém....la fora o brilho transcende qualquer alma....são duas da mesma ou a subtracção de uma terceira, olha! rodeia! Morre! Foi o fim, volto ao princípio!

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