quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A agonia constante ...


Hoje escrevo, escrevo o que me corre nas veias, escrevo porque julgo ser prependicular ao horizonte que um dia me matará. Sento-me, a luz está baixa, lá ao fundo o rádio toca a música da morte, são horas de dar força à escrita....O meu relógio marca 19horas e 4 minutos , as horas comem os minutos, os minutos os segundos, e esses, dizem-me que o tempo é escasso, pelo menos para um ser como eu...continuo a escrever, as lágrimas razuram me a face, a escrita é tresloucada, desnecessária mas ainda assim precisa. Sinto o meu corpo a latejar, a fracassar, a verter toda a tinta como se a morte o chamasse, quero apenas gritar a este mundo "o caminho esta errado", é tão simples como isto. São dois compassos de espera, uma vida por viver, e uma história triste que ficará de certo, para um dia alguém ler....


"o jovem que de morte morreu, que do corpo faleceu , e das palavras fez um sonho impossível..."

eu que do alto da minha tristeza declaro fim à vida, digo " venham ele(s)! "


dou por fim as horas,





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